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1.
Cad. saúde pública ; 29(3): 547-556, Mar. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668902

ABSTRACT

Analisar a validade e confiabilidade da causa básica e a evitabilidade dos óbitos neonatais ocorridos em unidade de cuidados intensivos da Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal (RENOSPE). A amostra foi de 53 óbitos neonatais contidos no banco de dados da RENOSPE e ocorridos em maternidade de Teresina, Piauí, Brasil. A validade foi feita comparando-se as causas da Rede com as obtidas dos prontuários, sendo calculado kappa, sensibilidade e valor preditivo positivo (VPP). Na análise da evitabilidade, foi utilizada a Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis. Quando comparadas as causas de óbitos entre RENOSPE e prontuários, o kappa foi de 47,6% para causas maternas e 73,9% para malformações congênitas, sensibilidade de 95% e 83,3%, e VPP de 88,9% e 85,7%, respectivamente. O percentual de óbitos evitáveis na RENOSPE foi elevado, sendo por adequada atenção à mulher na gestação em 72% dos casos. As causas classificadas como malformações congênitas foram válidas, e os óbitos evitáveis apontam para necessidade do controle da gravidez.


The aim of this study was to analyze the validity and reliability of data and the avoidability of neonatal deaths in the intensive care unit in the North-Northeast Perinatal Care Network (RENOSPE). The sample included 53 neonatal deaths recorded in the RENOSPE database that occurred in a maternity hospital in Teresina, Piauí State, Brazil. Validity was assessed by comparing causes recorded in the database with those from patient charts and calculating kappa index, sensitivity, and positive predictive value (PPV). Analysis of avoidability used the Brazilian List of Avoidable Deaths. When causes of death recorded in the RENOSPE database were compared with patient charts, kappa was 47.6% for maternal causes and 73.9% for congenital malformations, sensitivity was 95% and 83.3%, and PPV was 88.9% and 85.7%, respectively. The percentage of avoidable deaths in the RENOSPE database was high, attributable to lack of adequate prenatal care in 72% of cases. In conclusion, causes classified as congenital malformations were valid, and the high rate of avoidable deaths points to the need for improved prenatal care.


Analizar la validez y confiabilidad de la causa básica de los óbitos neonatales y su evitabilidad, ocurridos en una unidad de cuidados intensivos de la Red Norte-Nordeste de Salud Perinatal (RENOSPE). La muestra fue de 53 óbitos neonatales, incluidos en el banco de datos de la RENOSPE y ocurridos en la maternidad de Teresina, Piauí, Brasil. La validez fue realizada comparándose las causas de la red, con las obtenidas de los historiales médicos, calculándose kappa, sensibilidad y valor predictivo positivo (VPP). En el análisis de la evitabilidad, se utilizó la lista brasileña de causas de muertes evitables. Resultados: cuando se comparan las causas de óbitos entre RENOSPE y los historiales, el kappa fue de un 47,6% con respecto a causas maternas y un 73,9% para malformaciones congénitas, sensibilidad de un 95% y un 83,3%, y VPP de un 88,9% y un 85,7%, respectivamente. El porcentaje de óbitos evitables en la RENOSPE fue elevado, considerándose adecuada la atención a la mujer en la gestación en un 72% de los casos. Conclusión: las causas clasificadas como malformaciones congénitas fueron válidas, y los óbitos evitables indican una necesidad de control del embarazo.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Pregnancy , Young Adult , Cause of Death , Infant Mortality , Pregnancy Outcome/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Infant, Premature , Intensive Care Units , Mortality, Premature , Reproducibility of Results , Risk Factors
2.
Rev. panam. salud pública ; 29(3): 162-168, Mar. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-581614

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a frequência da colpocitologia oncótica em jovens com pelo menos uma gravidez completa em Teresina, capital do Estado do Piauí, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado de maio a dezembro de 2008. Foram coletados dados de 464 jovens, selecionadas por amostragem acidental, que finalizaram uma gravidez no primeiro quadrimestre de 2006 em seis maternidades da Cidade de Teresina. Investigou-se a frequência da coleta de colpocitologia oncótica. A frequência inadequada foi definida como coleta em intervalos maiores do que 1 ano. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 20 anos. A frequência da colpocitologia foi semestral em 180 jovens (39,0 por cento) e anual em 160 (34,5 por cento). Quinze jovens (3,2 por cento) nunca haviam feito a colpocitologia. A regressão logística simples mostrou que o não uso de contraceptivo na primeira relação sexual e não poder optar por atendimento ginecológico por homem ou mulher aumentou o risco em 48,0 por cento (P = 0,049) e 49,0 por cento (P = 0,044), respectivamente, para frequência inadequada de coleta do exame. A regressão logística múltipla mostrou que ter tido mais de uma gravidez elevou em 71,4 por cento a chance de inadequação da frequência de coleta em comparação com ter somente uma gestação (P = 0,011). CONCLUSÕES: O fato de muitas jovens realizarem o exame de colpocitologia oncótica em intervalos menores do que 1 ano não melhora o rastreamento do câncer de colo uterino e pode onerar o serviço público de saúde. A multiparidade foi fator de risco para a frequência inadequada de coleta do exame, devendo esse aspecto ser considerado na assistência à saúde ginecológica de jovens.


OBJECTIVE: To analyze the frequency of Pap smear testing in young women with at least one pregnancy in Teresina, capital of the state of Piauí, Brazil. METHODS: A cross-sectional study was undertaken from May to December 2008. A convenience sample of 464 young women was selected, and data were collected using a pre-tested questionnaire. Women giving birth in the first four months of 2006, in six hospitals in Teresina, were included. Inadequate Pap smear frequency was defined as an interval of more than 1 year between tests. RESULTS: Mean age was 20 years. The frequency of Pap smear testing was every 6 months in 180 women (39.0 percent) and yearly in 160 (34.5 percent). Fifteen women (3.2 percent) had never had a Pap smear test. Simple logistic regression showed an increase of 48.0 percent in the risk of inadequate Pap smear frequency (P = 0.049) in women who did not use any contraceptive method at their first sexual intercourse, and 49.0 percent (P = 0.044) in those who were not able to choose between a male or female gynecologist when seeking health care services. On multivariate logistic regression, having more than one pregnancy increased the risk of inadequate Pap smear frequency by 71.4 percent in comparison to having only one pregnancy (P = 0.011). CONCLUSIONS: The fact that many young women had Pap smear testing at intervals shorter than 1 year does not improve cervical cancer screening and may burden the health care system. Multiparity was a risk factor for inadequate Pap smear frequency, an aspect that must be taken into account when providing gynecological care to young women.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Maternal Health Services , Parity , Vaginal Smears , Adolescent Behavior , Brazil , Contraception Behavior , Cross-Sectional Studies , Hospitals, Maternity/statistics & numerical data , Hospitals, Private/statistics & numerical data , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Patient Preference , Pregnancy in Adolescence , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors
3.
Rev. baiana saúde pública ; 30(2): 238-247, jul.-dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-451018

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade do dado referente à variável idade gestacional (IG) no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), fornecido por maternidade-escola de referência. Trata-se de estudo em maternidade-escola de Teresina (PI), que notificou ao SINASC 56,43por cento dos nascidos vivos hospitalares de mães residentes no município em 2002. Para a coleta de dados nas possíveis fontes de registros hospitalares, utilizou-se formulário (DN-pesquisa) elaborado a partir da Declaração de Nascidos Vivos (DN) oficial, acrescentando-se campos como concordância da IG oficial e dos registros hospitalares, e possível método de obtenção da IG selecionado para o SINASC. O registro da variável IG no SINASC foi de 100por cento e em nenhuma vez considerou-se este campo como informação ignorada, apesar de em cerca de 7por cento dos casos não se ter localizado registro deste dado em qualquer fonte hospitalar, sendo que 95por cento destes foram registrados no sistema como recém-nascido (RN) de termo. A concordância entre a IG procedente do SINASC e a do registro hospitalar foi de 92por cento. Métodos de avaliação da IG com valor coincidente ao informado no SINASC foram constatados em 61por cento dos casos. O método de Capurro, de escolha para RNs de termo no hospital, foi selecionado para informação da variável ao sistema em menos de 2/3 destes casos. Concluiu-se que a qualidade do dado referente à IG no SINASC foi avaliada como excelente e confiável, apesar da necessidade de algumas melhorias.


Subject(s)
Humans , Female , Gestational Age , Information Systems , Maternal and Child Health , Brazil
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(2): 111-116, mar. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-358852

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar as características da violência sexual contra mulheres, os tipos de crimes sexuais e as lesões corporais resultantes. METODOS: estudo descritivo baseado nas informações de 102 prontuários de vítimas de violência sexual atendidas no Projeto Maria-Maria, de março de 2002 a março de 2003, que atendiam aos critérios de elegibilidade. Foram descritos as características da violência, os tipos de crime e as lesões corporais sofridas. Para tabulação e análise dos dados utilizou-se o programa Epi-Info, versão 6.04, para percentual simples e distribuição de freqüência. RESULTADOS: a idade das vítimas variou de 1 a 68 anos; 65,7 por cento eram menores de 20 anos e uma em cada quatro tinham até nove anos de idade. A maioria era solteira (78,3 por cento) e com baixa escolaridade (74,2 por cento). O crime predominou no período noturno (64,7 por cento), em local ermo com maior freqüência (39,2 por cento), seguido da residência da vítima (34,3 por cento), e no local da abordagem (67,6 por cento). Entre as vítimas adolescentes predominou perpetrador desconhecido, ao passo que as crianças foram vítimas exclusivamente de homens conhecidos. No caso de crianças menores de dez anos o atentado ao pudor foi o crime mais freqüente (73,8 por cento) e para as adolescentes, o estupro (66,4 por cento). Os traumas corporais ocorreram em 76,7 por cento dos casos, destacando-se os hematomas, edema vulvar e escoriações. CONCLUSÕES: a violência sexual predominou em crianças e adolescentes, solteiras e com baixa escolaridade. A agressão ocorreu mais à noite, por desconhecidos, em local ermo nas adolescentes e por conhecidos (vizinhos principalmente), nos domicílios, nas crianças. O estupro prevaleceu em maiores de dez anos e o atentado violento ao pudor nas crianças de um a nove anos, habitualmente associados a traumas genitais e corporais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Child Abuse, Sexual , Domestic Violence , Rape , Battered Women
5.
Rev. saúde pública ; 37(1): 75-82, fev. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-326406

ABSTRACT

OBJETIVO: O trabalho tem sido incorporado ao cotidiano das mulheres, levando-as a realizar dupla jornada e conciliar múltiplos papéis. Assim, realizou-se estudo para conhecer as queixas de morbidade e o uso dos serviços de saúde pela mulher trabalhadora. MÉTODOS: Estudou-se, por meio de inquérito domiciliar, morbidade aguda (30 dias antes da coleta de dados) e crônica referida por populaçäo de 1.157 mulheres, na faixa etária de 10 a 49 anos, residentes na Regiäo Sul do município de Säo Paulo. Os dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993. Analisou-se a relaçäo entre ter ou näo atividade remunerada e idade, situaçäo conjugal, escolaridade e nível social, baseado na ocupaçäo informada pela mulher. RESULTADOS: Verificou-se que houve maior freqüência de queixa de morbidade aguda ou crônica entre mulheres que informaram ter atividade remunerada. Também foi entre essas mulheres que houve tendência à menor freqüência de procura por atendimento médico motivada pelo problema de saúde referido. As doenças respiratórias, em especial as gripes (72/1.000), foram as queixas agudas mais prevalentes, seguidas das queixas de dor abdominal e pélvica (13,2/1.000) cefaléia (11,4/1.000) e hipertensäo (9,5/1.000). Quanto às queixas crônicas, as maiores prevalências foram de hipertensäo (39,7 por cento0), dorsopatias (26,5 por cento0), bronquite (24,6 por cento0) e gastrite e duodenite (24,6 por cento0). CONCLUSOES: As mulheres trabalhadoras queixaram-se mais de problemas de saúde que as donas de casa, mas utilizaram tanto quanto ou menos os serviços de saúde, para a maioria das causas de morbidade analisadas


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Women, Working , Morbidity , Women's Health , Socioeconomic Factors , Occupational Health , Health Services
6.
Rev. saúde pública ; 33(3): 246-54, jun. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-242030

ABSTRACT

Há no Brasil crescente utilização de medicamentos industrializados, inclusive durante o ciclo reprodutivo feminino. Na gestação os efeitos dos medicamentos no feto pode resultar em toxicidade com possíveis lesões irreversíveis. Nesse sentido, foi verificada a prevalência do uso de medicamentos, durante a gravidez, na população estudada e sua relação com as características maternas, grupos farmacológicos e fonte de indicação. Métodos - Foram avaliadas, quanto ao uso de medicamentos, 1.620 mulheres que deram à luz em cinco hospitais de atendimento público, privado ou conveniado, da cidade de São Paulo, de julho a setembro de 1993. Os dados referentes ao uso de medicamentos e de outras variáveis foram coletados, por meio de entrevista estruturada, no intervalo de 30 dias consecutivos junto às puérperas. Resultados e Conclusões - A relação entre escolaridade materna e atendimento hospitalar revelou desigualdade social no acesso aos diversos tipos de serviço de assistência ao parto. A prevalência do uso de pelo menos um medicamento foi de 97,6 por cento, com média de 4,2 medicamentos por mulher. A prevalência do uso de medicamentos por indicação médica e por automedicação foi de 94,9 por cento e 33,5 por cento, respectivamente. As medicações mais usadas, excluindo-se as vitaminas, sais minerais e vacinas, foram os analgésicos, antiácidos, antieméticos e antiespasmódicos. Usuárias com maior uso de medicamentos tiveram as seguintes características: acima de 29 anos de idade, casada, terceiro grau completo, atividade remunerada e acesso aos serviços privados de saúde. A assistência médica desempenhou papel facilitador no acesso ao uso de medicamentos durante o período gestacional. As mulheres deveriam ser conscientizadas dos riscos em potencial a que expõem seus fetos ao fazerem uso de tantas medicações. O pré-natalista deveria repensar seu papel diante desta problemática.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Middle Aged , Adolescent , Pregnancy , Drug Utilization/statistics & numerical data , Brazil , Prevalence , Nonprescription Drugs , Educational Status
7.
Acta paul. enferm ; 6(1/4): 48-54, jan.-dez. 1993.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-150691

ABSTRACT

Este estudo trata a respeito da contracepçäo em nutrizes, com objetivo de reunir informaçöes que possam contribuir para um bom desempenho das atividades profissionais na área de assistência e ensino de Saúde Materno-Infantil, em especial a assistência a nutrizes. Säo aqui citadas as consideraçöes de diversos autores e do Ministério da Saúde, sobre os vários métodos contraceptivos existentes e suas vantagens e desvantagens no uso por nutrizes.


Subject(s)
Breast Feeding , Contraception/methods , Maternal and Child Health
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